Um amigo meu morava na Rua do Escravo Miguel, em Ondina, rua sem saída com uma balaustrada para o mar. No final da muvuca do circuito Barra-Ondina. Lotadíssima de gente em sua entrada, impedindo o ir-e-vir dos moradores. O prédio dele, no início de onde o pessoal já começava a rarear, a rua se tornando mais escura. Quinta a domingo a regra dos foliões já naturalmente estabelecida: um grupo de mijadores fazia uso do muro em frente e um grupo de maconheiros queimava fumo no final da rua. Segunda-feira ele sai cedo, aproveitando a possibilidade de transitar de carro e volta trazendo uma placa imensa plotada numa dessas copiadoras 24 h:
ATENÇÃO!
MACONHA AQUI, XIXI NO FIM DA RUA!!!
MACONHA AQUI, XIXI NO FIM DA RUA!!!
E justificou: - Porra, o cheiro da maconha passa rapidinho.
Bom carnaval a todos!
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